As múmias naturais são muito
raras, pois são necessárias condições específicas para a sua formação,
entretanto este processo produziu as múmias mais antigas conhecidas. A múmia
mais conhecida é Ötzi the Iceman, congelado em uma glaciação, nos alpes Ötztal,
em torno de 3300 a.C. e foi encontrada em 1991. Outra múmia mais antiga, no
entanto menos preservada, foi encontrada em Nevada, EUA em 1940, e foi datada
com carbono-14 em torno de 7400 a.C.
Em alguns países da Europa, como
Reino Unido, Alemanha, Suécia e Dinamarca possuem regiões pantanosas, chamadas
de bogs. Nestes terrenos a acidez da água, as baixas temperaturas e a falta de
oxigênio são combinados para curtir os tecidos moles dos corpos escondidos nas
águas, normalmente sacrifícios rituais e assassinatos. Tais múmias são
extremamente bem conservadas, normalmente o esqueleto se decompõe, mas em
alguns casos é possível determinar última refeição do conteúdo estomacal.
COMO OCORRE?
Mumificação é o nome do processo
aprimorado pelos egípcios em que se retiram os principais órgãos, dificultando
assim a sua decomposição. Geralmente, os corpos são colocados em sarcófagos de
pedra e envoltos por faixas de algodão ou linho. Após o processo ser concluído
é chamado de múmias. O processo de mumificação durava cerca de 70 dias.
A mumificação era um processo
bastante complexo e demorado. O sacerdote (embalsamador) começava por retirar o
cérebro do morto, com um gancho, por meio das narinas. Depois, faziam um corte
no lado esquerdo do corpo, retirando os órgãos, que eram colocados em vasos
próprios e guardados no túmulo, há exceção do coração, que, por ser necessário
na outra vida, era recolocado no seu lugar.
Então, o corpo era coberto com
natrão (cristais de sal) e deixado a secar durante 70 dias. Após esse processo,
as cavidades eram cheias com linho e substâncias aromáticas, e enrolava-se o
corpo com ligaduras. Os olhos eram cheios com linho ou pedras pintadas de
branco. Também os animais de estimação eram por vezes embalsamados e colocados
em sepulturas próprias.
EXEMPLOS
§
Todas as múmias do Antigo Egito durante as culturas Naqada.
§
Ötzi, habitante dos Alpes italianos da Idade do Cobre.
§
Homem de Galera.
§
Homem de Cherchen.
§
Homem de Tollund, (Dinamarca), Idade do Ferro
§
Homem de Lindow, (Inglaterra), Idade do Ferro
§
Homem de sal, minas de sal de Chehrabad, Zanjan, Irã.
§
Múmias de São Bernardo, Cundinamarca, Colômbia.
§
Múmias de Guanajuato, México.
§
Múmias das Turberas
MÚMIAS NÃO NATURAIS
Uma Múmia é um cadáver, cuja pele e órgãos
foram preservados intencional ou acidentalmente pela exposição a produtos
químicos, frio extremo (múmias de gelo), umidade muito baixa e etc. Atualmente,
o mais antigo cadáver humano mumificado (naturalmente) descoberto foi uma
cabeça decapitada, com de 6.000 anos, encontrado em 1936.[1] As múmias mais famosas
são as egípcias, destacando-se as dos faraós, Tutancâmon, Seti I e Ramsés II,
embora a primeira múmia egípcia conhecida, apelidada de "Ginger",
remonta a cerca de 3300 a.C..
Múmias humanas de outros animais
têm sido encontradas em todo o mundo, tanto como resultado da preservação
natural através de circunstâncias incomuns, como pelo uso de artefatos
culturais para preservar os mortos; por exemplo, há mais de 1.000 múmias
preservadas pelo clima seco em Xinjiang na China,[2] e mais de um milhão de múmias
de animais foram encontrados no Egito, muitos dos quais são gatos
Múmias humanas de outros animais têm sido encontradas em todo o mundo, tanto como resultado da preservação natural através de circunstâncias incomuns, como pelo uso de artefatos culturais para preservar os mortos; por exemplo, há mais de 1.000 múmias preservadas pelo clima seco em Xinjiang na China,[2] e mais de um milhão de múmias de animais foram encontrados no Egito, muitos dos quais são gatos